Não é de hoje que Cícero Tavares Ramos, o Cição, vem se destacando Brasil a fora levando o nome de Forquilha para o voleibol nacional. O reconhecimento do grande trabalho vem não somente com os títulos mas também com a atenção da mídia.
O blog baiano Vôlei Nordeste postou na última quarta-feira, 05/09, uma matéria especial sobre a história de Cição, seu ingresso no esporte e fez também uma entrevista exclusiva com nosso grande atleta, CONFIRA ABAIXO A MATÉRIA COMPLETA E A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
CIÇÃO DE FORQUILHA: GIGANTE DAS QUADRAS CEARENSES
Cícero Tavares nasceu em Forquilha (CE), começou a jogar vôlei com 13 anos acompanhando sua irmã que já praticava o esporte, a partir daí não parou mais. Atualmente integra equipes da capital cearense. Com a UFC conseguiu o quarto lugar na Superliga B, já com a UNIFOR conquistou a etapa Nordeste da Liga Nacional e levou o bronze na fase nacional da competição.
O Vôlei Nordeste conversou com o forquilhense Cícero, que contou um pouco de sua trajetória no voleibol, os desafios de morar a 5 horas do seu local de treinamento e o orgulho de ser referência para os moradores do interior do Ceará.
Como começou sua carreira?
Aos 13 anos acompanhando minha Irmã que jogava, daí surgiu a paixão pelo Vôlei.
Sempre que postamos algo em nosso blog e aparece você ou alguma foto sua, percebemos que os leitores compartilham. Sente o carinho dos torcedores de Forquilha? Se sente referência para os jovens de sua cidade?
Sinto sim o carinho de todos. Sempre perguntam os resultados, quando vai ser a próxima competição, se vai ser transmitido, etc. Quanto a ser referência eu sinto de mais, vejo meus alunos dizendo que me imitam, quando vão atacar uma bola grita Cição e isso acontece não só em minha cidade mais por outras cidades por onde passo ou por cidades que defendo.
Ser atleta no Nordeste, não é muito fácil. Quais os principais desafios de sua carreira?
Eu moro na região Norte do Estado do Ceará e por aqui o vôlei é muito fraco. Poucas cidades praticam esse esporte, na minha cidade mesmo está difícil de montar um time, então meu maior desafio é viajar 10 horas pra jogar torneios em outras regiões e ter que viajar 5 horas pra treinar na capital, ficar nas casas dos amigos, ter que conciliar o vôlei com o trabalho e os estudos e ainda a namorada.
Você se dedica a outra coisa além do voleibol?
Trabalho em uma escola do município, estou no 6º período do curso de Educação Física e à Namorada.
Como atleta qual sua análise do nível de competições regionais?
Fraco, o esporte amador hoje sofre com a falta de apoio e patrocínios. Nosso adulto no ano passado contou apenas com 4 equipes.
Sente alguma diferença quando participada de competições fora do Ceará? Se sim, quais?
Sim, a estrutura e o suporte que é dado.
Recentemente você participou da Liga Nacional pela Unifor, conquistando o terceiro lugar, e em 2011 ajudou a UFC a conquistar o memorável quarto lugar na Superliga B, ou seja, joga pelas principais equipes cearenses na atualidade. Em época de competições estaduais isso não é um problema?
No meu caso já é problema compor essas equipes devido a todos os problemas que já citei, em questão dos estaduais nunca chocaram as datas, mas caso choque a prioridade seria as competições nacionais pois a equipe que pertenço este ano me apoia bastante.
Antes de jogar na capital cearense você já era atleta em um time de Forquilha. Tem algum contato com a equipe que te revelou?
Forquilha é uma cidade pequena com aproximadamente 25 mil habitantes e eu iniciei jogando pela minha cidade os jogos escolares, daí minha cidade começou a não participar de campeonatos, tipo os intermunicipais. Dentre outros recebi um convite de um grande amigo e Técnico Rosaldo Freire, de uma cidade vizinha chamada Sobral, para treinar e jogar o campeonato cearense adulto, onde fiquei na equipe por 6 anos e daí surgiu o meu contato com a capital. Mais ainda jogo pela minha cidade que foi onde tudo começou.
Qual a sensação de conseguir o 3º lugar na Liga Nacional em 2012, depois de tantas dificuldades na competição?
Pra mim essa medalha teve o sabor de ouro, pois no ano em que a UNIFOR foi vice na liga, eu não pude fazer parte da equipe, pois trabalhava em uma fábrica de calçados em Sobral e não pude estar lá, e também por todas as dificuldades que eu passei pra estar na equipe. Não pude treinar, não estava fisicamente com o eu pretendia pra disputar o campeonato do nível que foi a liga. Aproveitar agradecer a UNIFOR e ao professor Luis Marcelo por ter acreditado em mim e ter me dado essa oportunidade de realizar um sonho que era ter uma medalha a nível nacional e de star levando o nome de Forquilha a todo o Brasil, com aquilo que eu amo de fazer que é o Voleibol.
Unifor ou UFC? Se tiver que escolher qual ficaria?
UNIFOR, a estrutura que lá me oferece é muito boa o professor Luis Marcelo não é só um técnico maravilhoso, mais também um grande amigo, presente, atencioso, não me deixa faltar nada no período que eu estou na capital e acima de tudo acredita no Cição.
FONTE: Blog Vôlei Nordeste
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